Desenvolvendo a Ciratividade e a Curiosidade
Como surgiu o salto alto?
Apesar de não haver indícios sobre quem criou o salto alto, sabe-se que ele foi amplamente utilizado a partir do século 17 na corte do rei Luís XIV (1643-1715), da França, que abusava do luxo, das perucas e dos sapatos de salto. Dizem as más línguas (e os registros históricos) que Luís XIV não passava de 1,60 metro, por isso adorava sapatos que pudessem aumentar sua estatura.
Apesar disso, o salto ficou realmente conhecido no reinado seguinte. Luís XV não só levou a fama, como também virou nome de um tipo de salto, largo na ponta e na base e afinado no meio. "O salto era peça exclusiva do vestuário masculino e apenas na corte de Luís XV passou a ser utilizado por mulheres", diz João Braga, coordenador do curso de história da moda do Senac, em São Paulo.
Hoje em dia, em vez de representar a nobreza, os saltos remetem à sensualidade da mulher, ressaltando seios, pernas e quadris. "Estudos indicam que o salto alto é o elemento que mais desperta a libido e o fetiche nos homens, seguido pelas meias finas", diz o professor.
Sabe quem inventou a primeira tintura para cabelos?
A empresa L’Oréal é a mais antiga no mercado de produtos para tintura de cabelo
No ano de 1908, surgiu a primeira coloração capilar segura, que podia ser comercializada sem causar danos aos consumidores. Dessas colorações é que derivam as tinturas.O químico francês Eugène Schueller foi o responsável pela primeira tentativa bem-sucedida de desenvolver uma tinta para cabelos, em 1909. Baseando sua fórmula num novo componente químico, a parafenilenediamina, e obtendo resultado satisfatório, ele fundou a Fábrica de Tinturas para Cabelos Inofensiva.Após um ano, Schueller decidiu mudar o nome da empresa, que recebeu um nome mais glamoroso: L'Oréal. Imédia, a tintura mais famosa da empresa, surgiu somente em 1927.
Como surgiram as perucas
Embora muitas vezes vista com preconceito nos dias de hoje, a peruca na antiguidade já foi sinal de status. Apesar de fazerem o maior sucesso nas festas à fantasia, onde são usadas como deboche, antigamente elas eram sinônimo de elegância e de prestígio.
Desde o Egito Antigo até o seu auge nos séculos XVI e XVII, a profissão de peruqueiro tinha uma excelente reputação. Muitas perucas eram confeccionadas com crina de cavalo e de bode, devido ao alto valor e a escassez dos fios naturais para sua confecção. Diz-se que o rei francês Luis XV tinha a seu dispor 40 peruqueiros. Foi durante seu reinado que a peruca ganhou um laço de fita de seda na altura da nuca.
Mas por que elas foram criadas? Qual a sua utilidade? As perucas surgiram por necessidade de se proteger do frio e por questões higiênicas. Os egípcios eram especialistas em fazer cabelos falsos, tanto para homens quanto para mulheres. Assim como os turbantes, as perucas deixavam a cabeça fresca, protegendo-a do sol.
Para poder usar perucas, os cabelos deveriam ser curtos ou raspados. Geralmente, o topo era feito de cabelos encaracolados, e as laterais, de um conjunto de plantas. E, o mais curioso, é que aqueles que não podiam pagar por um cabelo de verdade, utilizavam lã!
Na Roma antiga, a peruca ficou famosa principalmente entre as mulheres, pois era o jeito mais fácil de tornar-se loira, algo bastante desejável numa terra onde só havia morenas. Depois disso, não há registros de uso de perucas até o final do século XVI.
Nesse período, a peruca era o orgulho do homem, e um cavalheiro distinto não poderia aparecer em público sem estar usando uma. A falta dela, em algumas classes sociais, era considerada até ofensiva.
Nos Estados Unidos, em 1675, o preço das perucas era tão caro, que isso gerou uma onda de ladrões de peruca. Em 1700, elas passaram a adornar também as cabeças de serventes, militares e comerciantes. Eles podiam escolher entre vários estilos, comprimentos, enrolados ou rabo-de-cavalo. E continuaram sendo usadas até os dias de hoje.
Em 2007, lorde Phillips of Worth Matravers disse que as perucas, usadas por profissionais britânicos da área jurídica desde o século XVII, não seriam mais necessárias em casos civis ou de família, mas apenas em tribunais criminais. Para se ter uma idéia, uma peruca para uso em tribunais chega a custar mais de US$ 3 mil, hoje algo em torno de R$ 6 mil.
Hoje, a peruca é um dos recursos mais utilizados para quem está sob tratamento de câncer. Fabricadas por diversas empresas, existem as naturais, as sintéticas e até as antialérgicas, de todos os comprimentos e diversas cores.
Como Surgiu o Batom
Considerado como o item de maquiagem que nunca sai de moda e que mais valoriza a mulher, o batom é apresentado em várias cores, com brilho ou sem brilho, como os cintilantes, opacos, hidratantes ou gloss, atendendo aos mais diversos gostos.
Mas você sabe onde e quando surgiu o hábito de colorir os lábios? Registros mostram que esse hábito tem raízes no Egito, onde pigmentos vermelhos já eram aplicados nos lábios em 5000 a.C.. Potes de óxido de ferro vermelho foram encontrados no interior dos túmulos antigos sumerianos e egípcios.
O busto da rainha egípcia Nefertite, exposto no Museu de Berlim, prova que lábios femininos eram pintados pelas mulheres dos faraós. Para se enfeitar, elas recorriam às alternativas naturais como a “púrpura de Tyr” uma substância que dava um aspecto mais saudável aos lábios.
Durante toda a história da humanidade, o batom foi considerado apenas como um instrumento de poder, sedução e manipulação, onde regras frente aos critérios de saúde humana, meio-ambiente e utilização de animais foram adicionadas lentamente.
Na Grécia, no século II, havia lei impedia que as mulheres usassem batom antes do casamento. Na Espanha do século VI, só usavam batom mulheres das classes menos nobres. Passaram-se os séculos e pintar os lábios se tornou hábito de mulheres mal intencionadas, tanto que em 1770 o parlamento inglês decretou proibição do ato de pintar os lábios.
Finalmente, em 1921, o batom ganhou o formato atual e começou a ser comercializado em Paris. O sucesso foi tamanho que em 1930 os estojos de batom dominaram o mercado americano. E daí espalhou-se pelo mundo afora.
Como Surgiu o Esmalte
O primeiro esmalte surgiu na China por volta de 3 000 a.C., portanto há cinco mil anos. Antes, ele era feito de goma-arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelha, hoje o esmalte é uma variação da tinta usada em pintura de carros.
Com relação à sua cor, no princípio indicava a classe social do homem ou da mulher que o usava. Durante a dinastia Chou, no século 7 a.C., apenas os membros da família real podiam usar uma pasta dourada ou prateada na unha - as cores reais mudariam mais tarde para vermelho e preto.
Ao redor do ano 30 a.C., pintar as unhas era moda também entre os egípcios, que mergulhavam os dedos em tintura de hena. Mulheres das classes menos favorecidas só estavam autorizadas a pintar as unhas com tons claros.
O primeiro esmalte como o conhecemos hoje foi feito em 1925, e a grande maioria feminina adora essa tinta pras unhas.
Segundo a medicina tradicional chinesa, emoções como a raiva, se forem intensas e duradouras, influem negativamente na energia do fígado e podem deixar as unhas opacas. Já o medo afeta os rins, levando a uma menor absorção de cálcio e o consequente enfraquecimento das pequenas lâminas transparentes que recobrem a ponta dos dedos.
Observe suas unhas:
• Lascadas ou quebradiças – Deficiência de energia dos rins, que são nossa fonte energética e ajudam a fixar o cálcio. A causa pode ser o estresse emocional, que leva à perda da resistência orgânica e afeta os rins.
• Com riscos brancos – Indica a falta de cálcio, o que impede o crescimento uniforme da unha. Para a medicina tradicional chinesa, indica a alteração na circulação de energia vital no baço e no pâncreas. Consuma mais leite e derivados, frutos do mar e sementes, como a de girassol e o gergelim.
• Com manchas brancas – Falta de zinco ou de vitamina A. Os chineses relacionam esse sintoma à fraqueza energética no pulmão, podendo indicar uma baixa de imunidade em conseqüência de infecções ou inflamações, períodos prolongados de angústia e tristeza. Aumente o consumo de espinafre, cereais integrais e sementes de girassol.
• Sem brilho – A causa pode ser a anemia ou algum problema hepático. Para os chineses, tem a ver com o desequilíbrio no fígado, órgão que acumula a raiva que você não expressou. Procure a ajuda de um médico para fazer uma avaliação geral.
Fonte: Revista Galileu e Guia dos Curiosos
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário